A cada 6 minutos, uma pessoa morre no Paraná. Saiba as principais causas de morte

A cada seis minutos que passaram, uma pessoa faleceu no Paraná em 2024. É o que revelam dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, os quais apontam que, entre janeiro e agosto, um total de 56.574 pessoas que residiam no Paraná vieram a óbito. O número equivale a 6,1% dos 932.604 falecimentos ocorridos em todo o país ao longo desse período. Mas afinal, quais foram as principais causas de morte dos paranaenses em 2024?

Principais causas de morte dos paranaenses em 2024?

Na primeira posição entre as causas de morte estão as doenças do aparelho circulatório, com 13.887 ocorrências (24,6% do total, quase um quarto). Tratam-se de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, sendo os principais destaque, pelo grande número de mortes que causam, as doenças cerebrovasculares (como o AVC), com 4.271 mortes; as doenças isquêmicas do coração (como o infarto), com 3.370 registros; e as doenças hipertensivas, com 2.336.

As neoplasias (tumores) aparecem na sequência na causa de morte, em segundo lugar: foram 10.472 óbitos nos oito primeiros meses do ano (18,5% do total), sendo as neoplasias malignas (o câncer, propriamente dito) o grande vilão, com 10.328 mortes. Com relação à localização, os tumores em órgãos digestivos (3.537 registros), no aparelho respiratório (1.511), na mama (834) e nos órgãos genitais masculinos (748) são os que mais matam.

Já as doenças do aparelho respiratório, que tiveram grande evidência no período de pandemia, são a terceira principal causa de mortes no Paraná: 7.249 registros em 2024. A gripe (influenza) e a pneumonia, juntas, mataram 3.646 paranaenses nos oito primeiros meses do ano. Já as doenças crônicas das vias aéreas (como bronquite, enfisema, asma e algumas outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas) foram responsáveis por 2.729 óbitos.

Por fim, merece ainda uma menção especial as causas externas de morbidade e de mortalidade, responsáveis por 5.979 falecimentos entre janeiro e agosto. Dentro dessa categoria estão situações como acidentes (3.069 mortes), o que inclui acidentes de trânsito (1.486 mortes) e traumatismos acidentais (1.583), como quedas. Além disso, há ainda as mortes por agressão (967) e as lesões autoprovocadas intencionalmente (566).

 

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