A Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) quer retomar o projeto de construção de um aeroporto regional no município de Renascença. O presidente da entidade e prefeito de São João, Clóvis Cuccolotto, defende que essa é a melhor opção para a infraestrutura aeroviária da região.
Com mais de 20 anos, a ideia do aeroporto regional do Sudoeste ganha destaque, sobretudo, em períodos de eleições gerais, fazendo parte das sucessivas edições da Carta do Sudoeste, editada pela Amsop e apresentada para candidatos que se dispõem a representar a região.
No ano de 2007, a Amsop contratou um estudo da Universidade Estadual de Londrina, que apontou a área na Linha Buriti, no interior de Renascença, como a mais indicada para comportar a estrutura.
Seis anos depois, a viabilização do projeto foi suspensa, pois o governo federal lançou um Plano de Aviação Regional que contemplaria a modernização dos aeródromos de Francisco Beltrão e Pato Branco.
Em 2016, o projeto do aeroporto de Renascença foi retomado, com mobilizações junto ao governo federal. Em 2019, o projeto de construção do Aeroporto Regional do Sudoeste foi apresentado ao governador Ratinho Junior, que autorizou a assinatura de um termo de compromisso entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura e a Secretaria de Aviação Civil (SAC), para viabilizar a continuidade dos estudos de viabilidade econômica e estrutural para a implantação do aeroporto.
Já em 2020, a prefeitura de Renascença publicou decreto declarando a área de 2,66 milhões de metros quadrados na linha Buriti como de utilidade pública para a implantação do Aeroporto Regional do Sudoeste. O local fica próximo à comunidade de Baulândia, às margens da PR-280.
Em entrevista à Rádio Club de Palmas algumas semanas depois da sua eleição para a presidência da Amsop, Clóvis Cuccolotto afirmou que um dos objetivos da sua gestão é retomar esse projeto.
Ele aponta que o complexo aéreo terá capacidade para abranger 102 municípios do Paraná e Santa Catarina, impactando diretamente 1,2 milhão de pessoas. O projeto prevê a construção de uma pista para pousos e decolagens de 3,3 mil metros, possibilitando o transporte de passageiros e cargas. O investimento total chegaria a R$ 150 milhões para a construção. “Nós vamos à Brasília, juntamente com o prefeito Pedron (de Francisco Beltrão), vamos convidar o prefeito Géri (de Pato Branco), para defender esse projeto, que está pronto, aprovado e tem viabilidade”, destaca
Fonte: RBJ/RÁDIO CLUBE PALMAS
