Paraná contabiliza estragos e fica em alerta para temporais; alerta vai até segunda-feira

As chuvas intensas no fim de semana provocaram estragos em cidades do Paraná. O estado está em alerta para temporais nesta segunda-feira (9). Curitiba também sofreu com a força dos ventos e o volume de chuva, principalmente no sábado (7). No domingo (8) também houve alagamentos na cidade.

Na Capital, foram 66 chamados de queda de galhos ou árvores e 116 de pontos de alagamento recebidos pela Defesa Civil no sábado. Diversos eventos na cidade foram cancelados. Até mesmo a circulação da Linha Turismo pelos parques da Capital foram suspensos por causa da cheia de rios de cortam os parques. O Barigui ficou alagado no sábado.

No domingo, houve 3 ocorrências de alagamentos/inundação no Batel e da Cidade Industrial de Curitiba. Também houve 15 quedas de galhos/árvores nos bairros: Agua Verde, Boa Vista, Boqueirão, Hauer, Mercês, Mossungue, Pilarzinho, Santa Felicidade, Santa Quitéria, São Francisco e Vista Alegre. A Deefsa Civil ainda relatou um imóvel com risco de desabamento e sete pessoas desalojadas.

No Paraná, oito cidades tiveram mais estragos. Segundo o Simepar, em pelo menos 15 estações meteorológicas o acúmulo de precipitações ultrapassou os 100 milímetros no sábado sendo que em Cidade Gaúcha, no Noroeste, chegou a 172 milímetros de chuva acumulada.

Até o domingo, a Defesa Civil registrou ocorrências em Paulo Frontin, Salto do Lontra, Mallet, Campo Largo, Ampére, Ponta Grossa, Cruzeiro do Oeste e Pinhais, com 160 pessoas afetadas por vendavais, inundações, alagamentos, deslizamentos e enxurradas.

Em Pinhais, os alagamentos danificaram 659 casas, e em Ponta Grossa, nove residências.

Na sexta-feira passada a Defesa Civil estadual já alertava que o risco de temporais se estenderia até esta segunda.

Segundo o Simepar, para esta segunda-feira chove em vários setores do Paraná, com condições também para tempestades (chuvas expressivas e raios). Destaque para o volume de chuva entre a região central e o leste.

Alguns impactos são esperados em função das chuvas excessivas, como alagamentos, elevação de riachos/córregos e nível de alguns rios; assim com o aumenta o risco de deslizamentos e quedas de barreira em rodovias, principalmente na Serra do Mar.

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