Polícia conclui inquérito e indicia dois homens por envolvimento em sinistro de trânsito em Marmeleiro

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, nesta segunda-feira (9), o inquérito policial que investigava sinistro de trânsito ocorrido na PR-180 no dia 3 de novembro, que resultou na morte de um homem, de 54 anos, em Marmeleiro, na região Sudoeste do Estado. O motorista do veículo foi indiciado por homicídio, já o proprietário do veículo foi indiciado por fraude processual e comunicação falsa de crime. O indivíduo também é investigado por estupro de vulnerável ocorrido no Estado de Santa Catarina.

As diligências tiveram início após a PCPR tomar ciência de que condutor de um caminhão teria dirigido após ter passado a tarde ingerido bebida alcoólica e ter se envolvido em um sinistro de trânsito.

Conforme o que foi apurado, o homem, além de não possuir carteira de habilitação, estava com as luzes do veículo apagadas e invadiu a pista contrária em um trecho de faixa contínua, onde a ultrapassagem é proibida. A manobra provocou uma colisão frontal com a camionete da vítima.

De acordo com a delegada da PCPR Suellen Andressa, além de homicídio doloso eventual, o suspeito foi indiciado por omissão de socorro, uma vez que fugiu do local sem prestar assistência à vítima.

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil e deferida pelo Poder Judiciário, mas o suspeito permanece foragido. Caso a denúncia seja oferecida pelo Ministério Público e o motorista venha a ser condenado, a pena máxima para o crime de homicídio doloso eventual pode chegar a 20 anos de reclusão.

“A Polícia Civil também indiciou o proprietário documental do caminhão por fraude processual e comunicação falsa de crime. Ele compareceu à Delegacia de Polícia após o acidente para registrar um boletim de ocorrência por furto do veículo. A investigação demonstrou que o caminhão estava sob posse de seu funcionário no momento do fato, o que era de seu conhecimento”, explica

Segundo apurado, o proprietário teria intencionalmente apresentado informações inverídicas para induzir a polícia a erro, ocultando a real duração do vínculo trabalhista com o funcionário, além de dados essenciais como o nome completo, contato, horários e locais de eventos relevantes. Esses atos visaram dificultar e desviar as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

*Com informações e Foto da Polícia Civil do Paraná

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